A analista Karishma Vanjani informou que na Wall Street está ocorrendo uma febre do ouro, mas os investidores devem ter cuidado. O J.P. Morgan e o Goldman Sachs recomendam manter posições em ouro, enquanto o BNP Paribas acabou de aumentar sua previsão para o preço do metal. Além disso, há meses o BlackRock aconselha a compra de ouro como forma de diversificação de portfólio. Até agora, esses conselhos se mostraram acertados. No entanto, não estão isentos de riscos. Primeiramente, considerando que o ouro tem estado em alta desde setembro de 2022, pode-se dizer que ele está superestimado. Isso aumenta a possibilidade de que o preço do ouro já reflita amplamente o potencial desse período, tornando-o suscetível a correções. Esses ganhos podem atrair investidores antigos a vender para garantir lucros. Em segundo lugar, caso as reformas do governo federal dos EUA tenham sucesso, o ouro também pode enfrentar dificuldades. Por fim, o crescimento econômico está negativamente correlacionado ao ouro. Quando a economia prospera, os investidores tendem a preferir ativos de maior risco, como ações, em vez de ouro, que perde apelo.